Quando nossas escolhas não estão centralizadas em Cristo, corremos o risco de nos tornarmos como o lobo que salta no abismo movido por instintos passageiros.
A Palavra de Deus nos adverte: “Há caminho que ao homem parece reto, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12).
Assim como o animal age por impulso e perde a perspectiva do perigo iminente, muitos de nós tomamos decisões sem consultar a vontade divina, guiados por desejos momentâneos ou ambições terrenas.
O apóstolo Paulo nos lembra da importância de manter os olhos fixos em Cristo, o autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12:2).
Ele mesmo declarou: “Corro não como quem corre sem alvo; luto não como quem bate no ar” (1ª Coríntios 9:26). Paulo via a vida cristã como uma corrida espiritual que exige foco, disciplina e um único alvo: glorificar a Deus.
Quando nos distraímos com as "oportunidades" do mundo — que muitas vezes são armadilhas do inimigo — perdemos o rumo e corremos para o vazio.
Jesus disse: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mateus 16:24). Isso significa que cada escolha deve passar pelo crivo da renúncia própria e da obediência ao Mestre.
Quantas vezes insistimos em "lutar" por algo que não é de Deus, achando que estamos vencendo, quando na verdade estamos nos precipitando em um abismo?
A fidelidade até a morte, como ensina Apocalipse 2:10, não se refere apenas à morte física, mas à disposição de morrer para si mesmo a fim de viver para Cristo.
Nossas escolhas têm poder de edificar ou destruir, de libertar ou escravizar. Se elas não partem de um coração transformado pela graça de Cristo, facilmente nos levam ao erro e ao desastre espiritual.
Que o Senhor nos dê sabedoria para discernir entre o que é oportunidade e o que é cilada, e que cada decisão nossa seja pautada no temor ao Senhor e na busca constante pelo Reino de Deus.
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