No coração do cristianismo pentecostal, o serviço cristão é uma expressão de gratidão e amor a Deus. Contudo, há um equilíbrio que devemos buscar: servir com alegria, propósito e sabedoria, sem cair no ativismo religioso desenfreado.
O Senhor não nos chamou para vivermos sob fardos insuportáveis disfarçados de ministério, mas para andarmos em liberdade, servindo com coração repleto do Espírito Santo (Gálatas 5:1).
Servir com alegria é reconhecer que “o nosso Deus é um Deus que salva; o SENHOR é o Deus das libertações” (Salmo 68:20). A alegria do Senhor é a nossa força (Neemias 8:10), e quando servimos com a alma descansada Nele, manifestamos o fruto do Espírito em nossa vida.
A alegria verdadeira não nasce da quantidade de obras realizadas, mas da qualidade do coração que serve.
Servir com propósito é entender que fomos salvos para boas obras, “pois somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou antes, para que nelas andássemos” (Efésios 2:10).
Cada um tem um chamado específico, dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo (1ª Coríntios 12:4-7).
Devemos discernir o que Deus nos designou, sem invadir o lugar do outro ou assumir mais do que podemos suportar.
Servir por amor, porém com sabedoria, é amar como Cristo amou (João 13:34), mas também ter maturidade para dizer “não” quando necessário. Paulo escreveu: “E, quanto ao mais, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada” (2ª Tessalonicenses 3:1).
Orar, vigiar e discernir são atitudes sábias que mantêm o serviço cristão saudável.
O excesso de atividades pode transformar o serviço num fardo esmagador. Jesus nos convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).
Que possamos servir com paixão, mas também descansar com confiança.
Que o nosso sim seja sim, e o nosso não, não.
Servindo com excelência, mas dentro dos limites da graça divina.
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