Avivamento não é emoção passageira, mas o Espírito de Deus restaurando o cristianismo ao seu estado original
O verdadeiro avivamento começa com uma busca à Palavra. Assim como Esdras leu a Lei diante do povo e este chorou de arrependimento (Neemias 8), todo despertar genuíno nasce da redescoberta das verdades eternas de Deus.
Nós não precisamos de novas revelações, mas de corações dispostos a ouvir novamente aquilo que já foi dito. Quando o povo de Josias encontrou o livro da Lei (2º Reis 22), houve choro, jejum e reforma. Onde estão os nossos Josias hoje? Onde estão os que se dobram diante da Bíblia e dizem: “Vamos cumprir tudo o que está escrito”?
Além disso, o avivamento verdadeiro produz santidade, não apenas celebração. Ele não tolera acomodação, legalismo ou misticismo vazio. Ao contrário, traz quebrantamento, purificação e entrega total.
Como disse Vance Havner, “avivamento é o cristianismo voltando ao normal”. E o normal do cristão é andar com Deus, negar-se a si mesmo, tomar a cruz e seguir a Cristo todos os dias (Lucas 9:23). Não é buscar bênçãos, mas ir ao Bendito; não é correr atrás de sinais, mas submeter-se ao Senhor dos sinais.
Também não podemos divorciar avivamento da missão. A Igreja em Atos crescia enquanto vivia em comunhão, oração e doutrina (Atos 2:47). O Senhor acrescentava salvos porque o corpo estava saudável.
Nós clamamos por crescimento, mas será que estamos dispostos a pagar o preço da unidade, do serviço e do amor prático?
Por isso, não peçamos apenas “avivamento”, mas busquemos pela santidade de Deus. Que o Espírito nos revele Sua glória, como fez com Isaías (Isaías 6), para que, abalados em nosso interior, digamos: “Ai de mim! Estou perdido!” — e então sejamos enviados.
Avivamento começa no joelho, floresce no coração e explode na rua. Que nós sejamos esse povo.
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