Nas águas turbulentas da vida, Deus é quem sustenta e liberta quando tudo parece perdido.
Nós caminhamos muitas vezes como se o controle de nossas vidas estivesse inteiramente em nossas mãos, mas momentos inesperados nos lembram da fragilidade humana e da soberania divina.
Foi exatamente nesse contexto que vivenciamos a história real de um homem cuja existência foi tocada pela força de uma tempestade e pela graça de um milagre.
Em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, uma forte chuva transformou ruas em rios e trazendo pânico à cidade.
Nós sabemos que nas adversidades, a fé é provada, e foi assim com Gerald Saraiva, enfermeiro da Secretaria Municipal de Saúde, que transitava por uma das vias centrais da cidade, a Avenida Juracy Magalhães, quando o destino mudou em instantes.
O canal transbordou, a correnteza se intensificou, e sem aviso, o carro em que ele estava foi arrastado pelas águas violentas, caindo dentro de um córrego.
Nós podemos imaginar o pavor, o desespero, o grito abafado pelo estrondo da natureza. Em meio ao caos, Gerald sentiu o chão sumir sob seus pés, literal e espiritualmente.
A força da enxurrada lançou o veículo para dentro do leito do rio, como se fosse um brinquedo descartado.
Mas nós também aprendemos que onde o homem vê fim, Deus começa a agir.
Antes que o carro afundasse completamente, Gerald conseguiu sair, impulsionado talvez pela instintiva oração que brota do coração na hora do perigo.
Populares, movidos pela compaixão, não hesitaram em arriscar suas vidas para tirá-lo das águas. Foi um resgate humano, sim, mas ele mesmo testemunha que foi muito além disso.
Internado, ainda fraco, mas vivo, ele declarou com lágrimas nos olhos, nós ouvimos sua voz trêmula de gratidão. Ele afirmou que aquilo não foi sorte, não foi coincidência, mas um milagre.
Um ato direto do Senhor. Em suas palavras, “Achei que não ia sair com vida, mas Deus me deu mais uma chance.” E em um vídeo compartilhado nas redes sociais, ele proclamou com convicção, “Graças a Deus, estou bem. Meus olhos viram a glória de Deus.”
Nós somos lembrados de que o livramento de Elias no vale, de Daniel na cova dos leões, de Pedro nas prisões, sempre veio quando a esperança humana já se extinguira.
Assim foi com Gerald. Quando as águas subiram, quando o mundo desabou, Deus desceu com poder.
E a lição que fica, para nós que meditamos neste fato, é clara. A vida é incerta, os ventos sopram forte, mas aquele que anda com Deus nunca está sozinho.
Mesmo nos córregos da angústia, Ele estende a mão. Não confiemos na calmaria, mas na presença constante dAquele que acalma a tempestade.
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