Quando o mal vira moda e a verdade é perseguida

Quando o mal vira moda e a verdade é perseguida


Em tempos de relativismo moral, o evangelho resgata a verdade absoluta de Cristo, confrontando a inversão de valores com coragem e graça.


Na atualidade, vivemos em uma era marcada pelo relativismo moral — uma filosofia que nega a existência de verdades absolutas no campo ético e espiritual, afirmando que o certo e o errado dependem do contexto, da cultura ou da preferência individual. 

Esse pensamento tem se infiltrado profundamente na sociedade contemporânea, promovendo a ideia de que “é proibido proibir”, como se qualquer julgamento moral fosse intolerância ou opressão. Nesse cenário, valores bíblicos são frequentemente rotulados como retrógrados, e condutas claramente condenadas nas Escrituras são celebradas como expressões de liberdade e autenticidade.


O profeta Isaías, séculos antes de Cristo, já denunciava essa inversão de valores com clareza profética: “Ai dos que chamam o mal de bem e o bem de mal; que dizem que as trevas são luz e a luz, trevas; que afirmam que o amargo é doce e o doce é amargo!” (Isaías 5:20, NBV-P). Essa passagem ecoa com impressionante atualidade. 

Hoje, o que a Palavra de Deus define como pecado — seja a imoralidade sexual, a mentira, a avareza ou a rebeldia contra a autoridade divina — é frequentemente redefinido como “escolha pessoal”, “direito humano” ou até “virtude progressista”. Enquanto isso, a fidelidade aos mandamentos de Cristo é tachada de legalismo, exclusivismo ou até ódio.


Diante desse caos moral, o verdadeiro evangelho se destaca como um farol inabalável. O evangelho autêntico não se adapta às modas culturais nem negocia os princípios eternos da Palavra de Deus. Pelo contrário, ele rema contra a maré do relativismo moral, chamando as pessoas ao arrependimento, à santidade e à verdade em Cristo Jesus. 

Jesus mesmo afirmou: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Essa verdade não é relativa, mutável ou subjetiva — ela é revelada nas Escrituras e personificada em Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida (João 14:6).


A igreja fiel, portanto, não pode ceder ao espírito da época. Sua missão é proclamar com amor, mas com firmeza, que há um padrão moral absoluto estabelecido por Deus, e que a graça salvadora de Cristo não apenas perdoa o pecado, mas também transforma o pecador, capacitando-o a viver segundo a justiça. 

Em um mundo que confunde trevas com luz, os discípulos de Cristo são chamados a ser sal e luz (Mateus 5:13-16), testemunhando com coragem e compaixão que o bem é bem, o mal é mal — e que somente em Cristo há redenção verdadeira e vida eterna.



Por Pr Márcio Batista
Foto: (Sholdesigng) Reprodução / Divulgação

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