Quando o justo governa, a nação floresce; o crente é chamado a ser sal e luz na política, guiando com justiça, integridade e temor a Deus
Nós, como povo de Deus, somos chamados a viver com responsabilidade no mundo, não apenas em nossos lares, igrejas e comunidades, mas também na esfera pública — inclusive na política.
A Bíblia, em sua rica narrativa histórica, nos apresenta uma verdade inegável: o caráter espiritual dos governantes reflete diretamente na condição da nação. Quando os reis de Israel andavam fielmente diante do Senhor — como Davi, Josafá, Ezequias e Josias — o povo prosperava, as colheitas eram fartas, os inimigos eram derrotados e a justiça prevalecia (2º Crônicas 14:7; 2º Reis 18:5-7).
A bênção divina repousava sobre a terra porque o temor do Senhor era o fundamento do governo.
Porém, quando reis ímpios subiam ao trono — como Acabe, Manassés ou Jeoacaz — a idolatria se espalhava, a injustiça florescia, e o povo era oprimido. As consequências eram graves: derrotas militares, fome, exílio e escravidão (2º Reis 17:7-23; 24:1-4).
A Palavra de Deus é clara: "Quando os justos governam, o povo se alegra; mas quando o ímpio domina, o povo geme" (Provérbios 29:2).
A moralidade do governante não é um detalhe secundário; é um eixo central da estabilidade e da bênção nacional.
Diante disso, não podemos nos eximir da responsabilidade cívica. O crente não foi chamado para se isolar do mundo, mas para ser "sal da terra e luz do mundo" (Mateus 5:13-14). O sal preserva e dá sabor; a luz revela e ilumina.
Na política, o cristão deve atuar como agente de preservação moral, promovendo justiça, integridade e verdade. Ele não busca poder por ambição, mas justiça por convicção. Não entra na política para se beneficiar, mas para servir — à imagem de Cristo, que veio "não para ser servido, mas para servir" (Marcos 10:45).
A nação que tem o Senhor como seu Deus é feliz (Salmo 33:12). Esse verso não é apenas uma declaração teológica, mas um convite à ação.
Quando os que conhecem a Deus assumem posições de liderança, a justiça brota como riacho perene (Isaías 32:16-17).
O cristão na política não impõe religião, mas vive a fé com coerência, defende os direitos dos indefesos (Provérbios 31:8-9), promove a paz e sustenta a verdade.
Portanto, nós cremos que a presença do povo de Deus na esfera política não é opcional, mas uma extensão do discipulado. Não se trata de partidarismo, mas de fidelidade. Não se trata de poder, mas de serviço.
Que levantemos homens e mulheres segundo o coração de Deus — cheios do Espírito, firmados na Palavra, guiados pela oração — para que, em suas decisões, reflitam o reino de Deus sobre a terra.
Provérbios 29:2 o sábio escreveu: "Quando os justos governam, o povo se alegra; quando os perversos estão no poder, o povo geme". Pois onde há luz, as trevas fogem; onde há sal, a corrupção é detida. E onde o justo governa, o povo se alegra.
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