Através do sinal da 95.1 FM, milhares são alcançados diariamente não por força humana, mas pela unção do Espírito Santo, que usa vozes, canções e palavras consagradas para transformar vidas
Certa vez fizemos uma campanha de arrecadação para ampliação da potencia da emissora em uma cidade no norte catarinense. Centenas e centenas de pessoas vieram até a rádio para fazer a sua doação a partir de 50 reais.
Naquela época era um valor simbólico, mas muito sério e importante para a audiência da emissora, pois ganhavam de lembrança um relógio digital com a logo da emissora. Tínhamos uma meta para trocar a antena, o transmissor que seria importado da Alemanha, novos equipamentos para o parque transmissor e para os estúdios da emissora.
Lembro de uma menina que veio com sua mãe até a rádio e trouxe um cofrinho que estava cheio de moedas. Na entrevista, ela disse, "eu guardei estas moedinhas para um presente no fim de ano, vou dar pra vocês", disse a menina bem emocionada com lágrimas nos olhos ao lado de sua mãe.
A história da menina que trouxe seu cofrinho cheio de moedas — em uma emissora onde era manager no Norte de SC — guardadas com carinho para um presente de fim de ano, mas entregues com fé para a ampliação da potência da emissora, ecoa profundamente no coração de quem entende que o Reino de Deus cresce não pela força, mas pelo Espírito (Zacarias 4:6).
Aquela oferta, apesar de pequena aos olhos humanos, foi como o pão e os peixes multiplicados por Cristo (João 6:1-14) — um gesto de obediência que toca o céu e move a mão de Deus.
Nós, na 95.1 FM, não operamos por grandes orçamentos, mas por grande fidelidade. Cada moeda, cada doação, cada oração levantada por nossos ouvintes é parte de um mover espiritual que ultrapassa os limites da tecnologia.
Os números da pesquisa Kantar Ibope Media — 23 mil pessoas por hora, alcançando até 92 mil diariamente nos programas Revista Eletrônica Nova Manhã (9h), Playlist do Ouvinte (16h), Conexão 95 (18h) e Noite Ativa (20h) — não são apenas estatísticas.
São vidas sendo alcançadas pela voz da Palavra, canções que trazem consolo, programetes que semeiam a verdade bíblica no coração cansado, no lar em crise, no jovem em busca de direção.
Lembremo-nos: Davi não foi escolhido por sua aparência ou por sua posição, mas porque tinha o coração voltado para Deus (1ª Samuel 16:7).
Assim é o nosso ministério no rádio: humilde aos olhos do mundo, mas poderoso na graça de Cristo. Cada locução, cada seleção musical, cada momento de silêncio antes de uma mensagem profunda é orado, é consagrado.
Nós não anunciamos apenas músicas — anunciamos esperança. Não apenas programetes — mas sementes de transformação.
A menina com o cofrinho nos ensinou que o valor não está na quantia, mas na entrega. Jesus viu a viúva pobre lançar algumas moedas no tesouro e disse: “Esta pobre viúva lançou mais do que todos” (Lucas 21:3). Porque deu tudo o que tinha.
Assim é a obra no rádio: construída com sacrifício, oração, fé e obediência.
E quando chegamos às mensagens de gratidão — “aquela canção me fez chorar”, “aquele broadcast me salvou”, “ouvi a entrevista e decidi entregar minha vida a Cristo” — sabemos que não somos nós, mas o Espírito Santo usando o canal que Ele escolheu.
O rádio, como a nuvem de testemunhas em Hebreus 12:1, está levando o evangelho adiante, não por estratégia humana, mas por unção divina.
Viva o rádio!
Viva a obra que Deus realiza por meio de vozes fiéis, ouvintes sensíveis e corações dispostos a doar o que têm — mesmo que seja apenas um cofrinho de moedas.
Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu nome, ali estou Eu no meio deles (Mateus 18:20). E no ar, nas ondas, na voz, Cristo está presente.
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