Processos administrativos

Processos administrativos


Como os processos administrativos podem ajudar os líderes na Administração Eclesiástica? Inicialmente, precisamos saber quais são os processos administrativos. Os processos são: planejamento, organização, liderança e controle.

Como executá-los um a um?

A) O planejamento é bíblico, por exemplo, no livro de provérbios 16 e o verso 9 diz, “o coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos”(01). Significa que se deve ter a responsabilidade de ver as necessidades, enfrentar os problemas, avaliar as situações, criarem-se os desafios e finalmente se executa, aproveitando as oportunidades adequadas. O empresário Adalto Toledo disse “o sucesso é quando a oportunidade encontra o preparo”(02), sem dúvida, jamais se alcança o sucesso administrativo, se não houver o planejamento e a qualificação – preparo. O conselho do apóstolo Paulo a seu filho na fé Timóteo foi “procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”, (2 Tm 2.15). Esta atitude recomendada por Paulo é planejamento e qualificação, que jamais deve faltar em um líder eclesiástico que almeja o sucesso de sua comunidade e, claro, de seu ministério pastoral.

B) A organização como processo administrativo é o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos organizacionais. É a oportunidade de estabelecer as prioridades na comunidade, adequando as atividades dentro de cada área – ministérios / departamentos – determinando a função de cada liderado e dizendo onde, como e quando deve agir com importância e de acordo com a objetividade do empreendimento. Aqui, o líder da igreja deve cobrar e manter o controle, enfatizando o que foi planejado e executando com disciplina e ordem.

C) A liderança eficaz é a que faz com que as pessoas ajam de forma efetiva, e busca novas maneiras de ajudar os liderados, para que o trabalho deles possa ser mais perspícuo, mais expressivo, mais concebível e mais frutífero. O que exerce a liderança deve ter a capacidade para motivar, habilitar e arregimentar o povo para os propósitos celestiais. “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”, (Ef 4.12). Para liderar com firmeza, o obreiro precisa de determinação.

Um dos sete ingredientes essenciais da liderança militar eficaz, oferecidos pelo Marechal de campo Montgomery, foi o poder de decisão clara. O apóstolo Paulo, por exemplo, se qualifica também neste ponto, pois este era um aspecto chave de seu caráter que ele exibiu na hora mesma de sua conversão (03). A determinação fez com que Paulo ao ser indagado por Jesus, ele respondeu com uma pergunta e ao obter a resposta, ele decidiu ser leal a Jesus e obedecê-Lo sem reservas.

D) Finalmente o líder da Igreja precisa garantir-se de que o desempenho esteja de acordo com o planejado, isso se chama de controle. “Havia um homem cavalgando velozmente pela estrada. Um velho fazendeiro, vendo-o passar, perguntou-lhe: ‘Para onde você vai?’ O cavaleiro virou-se para trás, cabelos esvoaçados e gritou: ‘Não me pergunte, pergunte ao meu cavalo’”. Se o líder está no comando, ele precisa controlar a situação para ela caminhe em direção aos objetivos planejados.

Um bom líder segue precisamente estes processos: planejar, organizar, liderar e controlar. Ele faz com que seu ministério siga em frente dentro das motivações e projetos propostos para o seu empreendimento, fora disso, estará fadado ao fracasso.


Referencias Bibliográficas:
(01) Pv 16.9. Almeida Corrigida e Revisada Fiel – pt. In: Bíblia On Line. Disponível em: https://www.bibliaonline.com.br/acf/pv/16. Acesso em: 12 de agosto de 2015.
(02) TOLEDO, Pr Adalto. Ministração da Palavra no Culto da Família. In: Assembleia de Deus Mais de Cristo de Florianópolis, SC. 09 de agosto de 2015.
(03) SANDERS, J. Oswald. Paulo, o líder. São Paulo: Editora Vida, 2001.


Por Pr Márcio Batista



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